Indicado por uns e desaconselhado por outros, o flúor é uma substância que faz parte do quotidiano. Mas afinal é bom ou ruim?

Médicos, a favor ou contra o flúor?
Este é um tema bem controverso…
Muitos dentistas defendem a aplicação de flúor como preventivo de cáries, indicando a utilização diária de pastas fluoretadas.
No entanto, outros tantos discordam da sua utilização, defendendo que uma escovagem cuidadosa e uma alimentação mais alcalina, é mais benéfica e preventiva no sentido de eliminar a placa bacteriana e consequentemente criar um ambiente pouco propício ao desenvolvimento das bactérias que provocam as cáries.
Assim, médicos como Dr. Lair Ribeiro, Dr. Arnoldo Velloso da Costa, Dr. John Colquhoun e outros são completamente contra o flúor, indicando que não previne cáries e que o seu excesso gera descalcificação óssea que é exatamente o que não se quer nos dentes.
Outros não são tão radicais, mas também dispensam esta substância, como o Dr. Fabricio Dias e a Dra. Karla Dias, a qual diz que a sua aplicação tem alguma redução nas cáries, mas é de evitar.
Onde está presente?
No quotidiano, está principalmente na água da torneira e nas pastas de dentes.
Segundo o Dr. Arnoldo Velloso da Costa, se o flúor que vem na água da torneira for 0,05ppm flúor não tem problema, mas se estiver acima de 0,06ppm é demasiado para o organismo humano.
Deste modo, ao utilizar água da torneira para cozinhar ou cozer alimentos ou dar banho, está-se a absorver flúor. Uns médicos afirmam que este não evapora, enquanto outros dizem que só evapora muito parcialmente. O Dr. Arnaldo exemplificou uma água com 1,5ppm, a qual depois de fervida ficou com 0,8ppm, o que ainda uma quantidade excessiva.
Em comparação à água da torneira, a pasta fluoretada tem 1000x mais flúor, podendo as pastas convencionais dos supermercados conter de 400 a 1000ppm. Para não dar excesso teria de ser apenas usada uma quantidade equivalente a um bago de arroz.
Por outro lado, também se ingere flúor que está naturalmente presente em vários alimentos. Entre os alimentos mais ricos em flúor, destacam-se os chás verde e preto com 42 e 44ppm.
Logo, nesta linha de pensamento, não haverá falta de flúor no quotidiano de qualquer pessoa, sendo mais provável que exista em demasia.
O que é o flúor?
O Flúor é um subproduto residual da produção de alumínio.
Após ser considerado uma substância tóxica, foi proibido descartá-lo para os solos. Porém ficou decretado que poderia seria lançado na água.
A sua utilização ao longo dos séculos tem sido diversa. Começou por ser usado como toxina sedativa, depois tornou-se num componente de antidepressivos, até ser incluído nas pastas de dentes do dia-a-dia.
O que o flúor em excesso pode provocar?
O flúor, além de ter fama de ser mais tóxico que o chumbo, é acumulativo no organismo.
O seu consumo em excesso está associado a:
- problemas na tiróide porque como o flúor é da mesma família do iodo, o corpo pega no flúor e transforma-o numa hormona da tiróide, a qual não desempenhará qualquer função, lesando a tiróide;
- dificuldade de absorção do iodo, cloro e bromo;
- calcificação de diversos órgãos. Inclusive contribui para calcificar a pineal, a qual é a glândula responsável pela produção da melatonina e pela regulação do ritmo biológico do organismo;
- dificuldade de absorção do magnésio, levando a descalcificações ósseas;
- fluorose que são as manhas brancas nos dentes, especialmente vernizes fluoretados passados nos dentes;
- doenças ligadas ao sistema nervoso central e ao cérebro;
- cansaço e fadiga, entre outros…
Há pastas de dentes isentas?
Há sim pastas de dentes sem flúor. É o caso da pasta Couto e também outras pastas com ingredientes mais alternativos sem espuma que geralmente encontram-se em ervanárias ou mercearias biológicas.
Pode-se também fazer em casa, como a Pasta de Dentes caseira feita com argila branca.